


De acordo com o professor Claudio Paiva, vice-diretor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, dependendo da temperatura e do tempo de exposição ao calor, o corpo humano pode não resitir. O médico explica que um dos principais perigos do calor excessivo é a desidratação.
"Quando o corpo começa a perder líquido, ocorre a desidratação, a diminuição do volume. O coração precisa bater mais rápido, o rim pode parar de funcionar, causando insuficiência renal". Outra ameaça é a lesão de tecidos. Além dos raios solares, que podem danificar a pele, a respiração de ar muito quente pode destruir o tecido pulmonar, impedindo a troca de oxigênio. "O corpo humano está preparado para funcionar normalmente em 30 e poucos graus. Cada grau acima de 38 graus, ele perde 10% de calor", diz o médico, acrescentando que os grandes riscos aparecem quando a temperatura atinge cerca de 45 graus. Em locais onde é comum chegar a tanto, como no deserto, é fundamental manter-se na sombra e ingerir liquidos.
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